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O Nobel da Literatura de 2017 foi atribuído ao escritor inglês Kazuo Ishiguro e aos seus “romances de grande força emocional, que revelam o abismo da nossa ilusória sensação de conforto em relação ao mundo”, anunciou esta manhã em Estocolmo a secretária permanente da Academia Sueca Sara Danius.

Ishiguro é o celebrado autor de Os Despojos do Dia (1989), um romance onde são bem visíveis os seus temas de eleição, “a memória, o tempo e a auto-ilusão”, como escreve a Academia Sueca na pequena biografia do autor disponível no site. Com ele venceu o Booker Prize; o livro viria a ser adaptado ao cinema em 1993 por James Ivory. Ishiguro escreveu também Os Inconsolados (1995, vencedor do Cheltenham Prize), Quando Éramos Órfãos (2000, nomeado para o Booker Prize e para o Whitbread Prize), Nunca me Deixes (2005, nomeado para o Booker Prize; adaptado ao cinema), Nocturnos (2009) e O Gigante Enterrado (2015),  publicados em Portugal pela Gradiva. O seu primeiro romance, As Colinas de Nagasaki, foi traduzido em 1989 pela Relógio D’Água.

in, Público

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